Eliane cristina testa (lia testa)

Pós-doutorado com ênfase em etnopoesia, poesia Apinayé/Português, poesia indígena - PPGL/UFT (2019-2020). 

Doutorado em Comunicação e Semiótica (PUC/SP/2015). 

Mestrado em Letras pela (UEL/PR/2002). 

Professora de Literatura Portuguesa do Curso de Letras, da Universidade Federal do Tocantins /UFT/ Câmpus de Araguaína. 

Atualmente, atua no Programa de Pós-graduação em Letras: Ensino de Língua e Literatura da Universidade Federal do Tocantins (PPGL - UFT) e no Programa de Mestrado Profissional em Letras (ProfLetras/UFT). 

Tem experiência na área de Letras, Literatura, com ênfase em literatura e ensino, poesia e ensino, literatura e outras mídias. Atuando principalmente nos seguintes temas: poesia, poesia e ensino, relação palavra e imagem, letramento literário, leitura literária.

Atualmente, tem pesquisado e desenvolve trabalhos sobre etnopoesia, poesia indígena, geopoesia. 

Faz parte do grupo de pesquisa LES (Linguagem, Educação e Sustentabilidade) e do grupo de pesquisa Guarda-chuva: crítica polifônica (geopoesia). 

Poeta com livros publicados e artista visual (colagista).

  

Endereço do currículo lattes: CV: http://lattes.cnpq.br/1380068536161923

Literatura indígena do Tocantins

Sinopse: Krahô, Karajá, Javaé e Xerente são as etnias que compartilham algumas de suas danças rituais, festas tradicionais, artefatos culturais, histórias de animais e outros seres contadas e transmitidas de geração a geração e que são parte da identidade cultural desses povos. A interculturalidade requerida e presente nos processos educacionais escolarizados pode ser conhecida pelas releituras de contos não indígenas que são reelaborados a partir de significações próprias desses grupos étnicos.
O livro “Literatura Indígena do Tocantins” é multilíngue, escrito nas línguas nativas de cada povo e em Língua Portuguesa, como parte das políticas de valorização linguística requeridas pelas comunidades, lideranças e educadores e asseguradas nas legislações específicas que tratam da Educação Escolar Indígena.
O direito à Educação Escolar Indígena intercultural, específica e diferenciada é materializado nas linhas que compõe essa bela coletânea de textos e vivências de alguns dos povos indígenas que vivem no hoje, Estado do Tocantins e representa a possibilidade de trabalhos adequados à diversidade cultural indígena no Brasil.
O desafio é fazer com que o livro chegue às escolas indígenas e não indígenas e passem a compor o conjunto de materiais paradidáticos que atendem a Lei 11.645 de 2008 que torna obrigatório o ensino das culturas e histórias indígenas e afro-brasileiras em todos os estabelecimentos de ensino do Brasil. Desta feita, poderemos continuar avançando na superação dos estereótipos que permeiam o imaginário nacional sobre os povos indígenas no Brasil e “esperançar” a construção de um país plural que valoriza e respeita as diversidades.


Kamury Kaingang (Rosani de Fatima Fernandes)
Pedagoga e Antropóloga –
Doutora em Antropologia Social e Mestre
em Direito pela Universidade Federal do Pará (UFPA)